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21 fevereiro 2007

Salve aos verdaeiros Poetas


Salveeee a todos us locos aqui presentes,hoje vamos dar uma mudada na rota na nave...rsrsr

vamos falar de poesias,verdadeiros poetas,como Carlos Drummond De Andrade,Mineiro,daqui das boas terras mineiras...

bom sem mais falação conheça o genial...

Carlos Drummond de Andrade nasceu Itabira (Minas Gerais) em 1902. É o mais importante poeta do nosso Modernismo, tanto pela depuração lingüística que logrou atingir, tornando-se verdadeiramente clássico, como pela originalidade e profundidade em seus versos. Sua obra revela um lento processo de investigação da realidade humana, desde a poesia acentuadamente social e política até uma posição antilírica, seca, consciente das angústias e dos desenganos da vida. A partir daí, como se pode perceber, sua poesia atinge dimensões universais, interessando-se pela condição humana e sua problemática. O seu humor desencantado e sua ironia, desnudam a fragilidade da comunicação humana, revelando um pessimismo que coloca o Homem frente a frente com o vazio e o nada (ver, por exemplo, os poemas O Enterrado Vivo, Remissão, O Retrato Malsim, e outros).
Toda essa problemática é acompanhada pela reflexão metalingüística a respeito da construção poética e que chega a levar o autor a certas pesquisas técnicas (por exemplo em: Isso é Aquilo, Nudez, Oficina Irritada, além de outros).
Além de poeta consagrado, Carlos Drummond de Andrade destaca-se como cronista, contista e ensaísta, em que se sobressai também a precisão de sua linguagem. Desse modo, apenas didaticamente se justifica a inclusão de seu nome entre os poetas da segunda fase, pois sua poesia continua a atuar decisivamente em nossa literatura até hoje.
Suas obras principais são: a) poesia - Alguma Poesia (1930); Brejo das Almas (1934); Sentimento do Mundo (1940); A Rosa do Povo (1945); Claro Enigma (1951); Fazendeiro do Ar e Poesia até agora (1955); Lição de Coisas (1962); José & Outros (1967) Boitempo & A Falta Que Ama (1968); Menino Antigo (1973); As Impurezas do Branco (1973). b) contos - Contos de Aprendiz (1951).
(Extraído de Estudos da Literatura Brasileira - Douglas Tufano)

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uma obra prima do gênio:

A Verdade (Carlos Drummond de Andrade)
A porta da verdade estava aberta,Mas só deixava passarMeia pessoa de cada vez.Assim não era possível atingir toda a verdade,Porque a meia pessoa que entravaSó trazia o perfil de meia verdade,E a sua segunda metadeVoltava igualmente com meios perfisE os meios perfis não coincidiam verdade...Arrebentaram a porta.Derrubaram a porta,Chegaram ao lugar luminosoOnde a verdade esplendia seus fogos.Era dividida em metadesDiferentes uma da outra.Chegou-se a discutir quala metade mais bela.Nenhuma das duas era totalmente belaE carecia optar.Cada um optou conformeSeu capricho,sua ilusão, sua miopia.

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